Congresso vê 16 Deputados e um Senador Eleitos para Cargos Municipais em 2025

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Com o fim do segundo turno das eleições municipais, cinco congressistas foram eleitos dos 16 que participaram desta fase. Na primeira etapa, outros 12 já haviam garantido cargos em prefeituras ou câmaras municipais. Estes eleitos assumirão seus mandatos em 2025, enquanto os que não conseguiram vencer retornarão à Câmara dos Deputados ou ao Senado, se ocuparem vaga titular.

Entre os novos prefeitos eleitos, três são deputados federais titulares: Abilio Brunini (PL-MT) em Cuiabá, Paulinho Freire (União Brasil-RN) em Natal e Ricardo Silva (PSD-SP) em Ribeirão Preto. Já Márcio Correa (PL-GO), em Anápolis, e Naumi Amorim (PSD-CE), em Caucaia, são suplentes que ocupavam temporariamente vagas na Câmara e agora terão novos mandatos em municípios.

O segundo turno das eleições ocorreu em cidades com mais de 200 mil eleitores onde nenhum candidato alcançou maioria absoluta no primeiro turno.

Deputados Derrotados no Segundo Turno que Retornam ao Congresso

Diversos deputados que concorreram nas principais cidades foram derrotados, como Professor Alcides (PL) em Aparecida de Goiânia (GO), Delegado Éder Mauro (PL) em Belém (PA), André Fernandes (PL) em Fortaleza (CE), Mariana Carvalho (Republicanos) em Imperatriz (MA), Capitão Alberto Neto (PL) em Manaus (AM), Natália Bonavides (PT) em Natal (RN), Carlos Jordy (PL) em Niterói (RJ), Maria do Rosário (PT) em Porto Alegre (RS), Alex Manente (Cidadania) em São Bernardo do Campo (SP), Rosana Valle (PL) em Santos (SP) e Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo (SP). Esses parlamentares seguirão seus mandatos no Congresso.

Resultados do Primeiro Turno: Deputados e Senador Eleitos

No primeiro turno, 12 congressistas foram eleitos para mandatos municipais, entre eles Alberto Mourão (MDB-SP), prefeito de Praia Grande, e Washington Quaquá (PT-RJ), eleito em Maricá. Outros eleitos foram Carla Ayres (PT-SC) como vereadora de Florianópolis, Carmen Zanotto (Cidadania-SC) para a prefeitura de Lages, Dr. Benjamim (União Brasil-MA) para a prefeitura de Açailândia, Eliza Virgínia (PP-PB) como vereadora de João Pessoa, Gerlen Diniz (PP-AC) para a prefeitura de Sena Madureira, Hélio Leite (União Brasil-PA) para a prefeitura de Castanhal, Luiz Antonio Corrêa (PP-RJ) como vereador de Valença, Nitinho (PSD-SE) como vereador de Aracaju, e Priscila Costa (PL-CE) como vereadora de Fortaleza.

Saulo Pedroso e o Cenário em Atibaia

Em Atibaia, o deputado federal e candidato a prefeito Saulo Pedroso (PSD) enfrentou uma série de desafios e acabou derrotado. Ele havia herdado a vaga na Câmara como suplente de Marco Antonio Bertaiolli (PSD), que deixou o posto para assumir o cargo de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo. Apesar de uma condenação que poderia torná-lo inelegível, Saulo assumiu o mandato através de uma liminar.

A derrota em Atibaia significou uma perda de força política para Saulo, que, de acordo com os planos do PSD, assumiria a prefeitura e deixaria sua vaga de deputado para o suplente. Além disso, ele também não conseguiu eleger nenhum dos candidatos que apoiou em prefeituras na região. Confiante na vitória, Saulo e seus apoiadores organizaram uma festa de comemoração em seu comitê eleitoral e outra reunião privada em um condomínio em Atibaia. Alguns apoiadores próximos chegaram a soltar fogos de artifício antes mesmo da apuração, prática proibida no município.

Dança das Cadeiras no PSD-SP

Segundo interlocutores do PSD de São Paulo, a estratégia do partido envolvia uma “dança das cadeiras” nos cargos de deputado federal para fortalecer nomes na eleição de 2026. Era esperado que Saulo Pedroso vencesse a eleição para a prefeitura, abrindo sua vaga na Câmara para o suplente Ribamar Silva. No entanto, com a derrota de Saulo, o cenário muda. Agora, com a eleição do deputado federal Ricardo Silva para a prefeitura de Ribeirão Preto, Ribamar Silva deverá assumir a vaga de Ricardo na Câmara. Outro nome que pode surgir na dança das cadeiras é Walter Ihoshi, três vezes deputado federal por São Paulo e atual presidente da Junta Comercial do Estado de São Paulo. Ihoshi aguarda uma possível abertura na Câmara, que poderá surgir caso Saulo Pedroso precise deixar o cargo devido a pendências judiciais.

 

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